Nesta terça-feira (23), durante uma entrevista coletiva, o presidente do TJAM, apontou que a realização de um concurso público deve melhorar o desempenho dos tribunais no Estado.
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O desembargador João Simões é presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas
O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador João Simões reconheceu a lentidão da Justiça Estadual e atribuiu os problemas enfrentados à falta de pessoal, estrutura e recursos financeiros.
Nesta terça-feira (23), durante uma entrevista coletiva, ele apontou que a realização de um concurso público deve melhorar o desempenho dos tribunais.
O Amazonas foi classificado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o Estado com o pior desempenho do país. O total de 750 mil processos tramitam, em Manaus e em comarcas dos municípios do interior.
“Cabe a nós do judiciário fazermos o nosso papel. Julgando mais processos, melhorando nossos métodos, aperfeiçoando nosso trabalho”, disse o presidente.
João Simões informou que multirões estão sendo realizados para atender a grande demanda de processos. Mas, disse também que os problemas devem ser superados após a entrada de novos servidores. Um concurso deve ser feito em outubro deste ano.
“Com as economias e cortes de mais de R$ 3 milhões estamos com um concurso de servidores em andamento. Inclusive na sub-região 4 que compreende o vale do Juruá, Carauari, Itamarati, Eunepé, Envira, Ipixuna e Guajará com o concurso mais adiantado, feito pela nossa própria escola. Este concurso acredito que já será realizado no mês de outubro(...). Nós não podemos fazer um concurso sem termos tudo planejado de forma clara e transparente. Quando estivermos com todos os números em mãos para sabermos o exato impacto financeiro que cada um servidor que vai ser admitido.”, informou.
Sobre os dados usados pelo CNJ, ele disse que os números são do primeiro semestre e o trabalho dos mutirões só começaram há cerca de um mês. Segundo o desembargador, 60 novos magistrados devem ser admitidos no certame. Atualmente, 26 comarcas de municípios do Amazonas estão sem magistrados.
“São 26 locais onde não se tem juiz. A ausência do juiz é muito significativa. Mas, se nós considerarmos que seis juízes estão fora da jurisdição, três na corregedoria, dois na vice-presidência e um na presidência são menos seis”, afirma.
Fonte: acritica.uol.com.br
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