Chuva acima da média, influenciada pelo La Niña, começa a preocupar órgãos que monitoram níveis da bacia amazônica.
Em 2009, a bacia amazônica passou pela maior cheia em 100 anos
A Defesa Civil do Estado iniciou um monitoramento especial para o rio Juruá, afluente do Solimões, que já está em elevação. O pico da cheia do Juruá, que banha os municípios de Eirunepé, Itamarati e Guajará, ocorre no final de fevereiro e início de março.
O secretário adjunto da Defesa Civil, Hermógenes Rebelo, disse que existe possibilidade do Juruá “subir muito” devido ao volume de chuva acima da média prevista pelo departamento de meteorologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e que já vem sendo registrada naquela região do Amazonas.
“Aquela calha é muito vulnerável. E a chuva está muito intensa no Juruá. Então há uma probabilidade muito grande do rio subir acima da média. Pode subir, em apenas um dia, 30 centímetros”, disse Rebelo.
O secretário adjunto da Defesa Civil, Hermógenes Rebelo, disse que existe possibilidade do Juruá “subir muito” devido ao volume de chuva acima da média prevista pelo departamento de meteorologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e que já vem sendo registrada naquela região do Amazonas.
“Aquela calha é muito vulnerável. E a chuva está muito intensa no Juruá. Então há uma probabilidade muito grande do rio subir acima da média. Pode subir, em apenas um dia, 30 centímetros”, disse Rebelo.
O monitoramento abrange não apenas os municípios do Amazonas, mas as estações de Cruzeiro do Sul, no Acre, e do Peru.
De ontem para hoje (29), o Juruá subiu 10 centímetros em Eirunepé e 12 em Guajará. “Ano passado, neste período, o rio estava um pouco mais baixo. O nível permanece normal mesmo assim, mas a nossa preocupação é com a chuva, que está muito intensa”, disse Rebelo.
A bacia amazônica obedece diferentes ciclos hidrológicos. Os rios Solimões e Negro, por exemplo, têm como pico da cheia apenas no meio do ano, entre os meses de maio e junho. Já os picos dos rios Juruá, Purus e Javari ocorrem entre fevereiro e março.
O engenheiro hidrológico do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Daniel de Oliveira, disse que o rio Juruá é estreito e tende a subir mais rápido por este motivo. “A chuva influencia direto no nível do rio”, disse.
O último boletim do CPRM divulgado semana passada aponta níveis normais para o período em todas as calhas de rios da bacia amazônica. Nesta sexta-feira (30), quando for divulgado um novo boletim, o CPRM vai informar se houve alteração.
Via A critica
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