sábado, 8 de dezembro de 2012

Toda semana iremos sugerir um livro para Leitura.




A partir de hoje, iremos sugerir um livro por semana, para os visitantes que gostam de lê um bom livro, e também, vamos estar falando o pouco sobre o mesmo. 
Vamos começar com o Livro "Grande sertão: veredas, (Guimarães Rosa)".

Download do livro: CLIQUE AQUI

Grande Sertão: Veredas é um livro de João Guimarães Rosa escrito em 1956. Pensado inicialmente como uma das novelas do livro Corpo de Baile, lançado nesse ano de 1956, cresceu, ganhou autonomia e tornou-se um dos mais importantes livros da literatura brasileira e da literatura lusófona. No mesmo ano, Rosa também lançou a quarta edição revista de Sagarana. Em 2006 o Museu da Língua Portuguesa realizou uma exposição sobre a obra no Salão de Exposições Temporárias, cujas fotos ilustram o artigo. Em maio de 2002, o Clube do Livro da Noruega, entidade que congrega editores noruegueses, elegeu os 100 melhores livros de todos os tempos; a bancada de votação contava com 100 escritores de 54 países. Grande Sertão: Veredas é o único livro brasileiro a integrar a lista dos cem melhores de todos os tempos do Clube do Livro da Noruega. 



A grandiosidade de Grande Sertão: Veredas pode ser exemplificada pelas interpretações, que a abordam sob os mais variados pontos de vista, sem jamais deixar de ressaltar a capacidade e a confiança do autor ao ser inventivo. Extremamente erudito, Rosa incorporou em sua obra aspectos das mais diferentes culturas. Disse uma vez que “para estas duas vidas [viver e escrever], um léxico só não é suficiente”

RESUMO

Durante a primeira parte da obra, o narrador em primeira pessoa, Riobaldo, faz um relato de fatos diversos e aparentemente desconexos entre si, que versam sobre suas inquietações sobre a vida. Os temas giram em torno das clássicas questões filosóficas ocidentais, tais como a origem do homem, reflexões sobre a vida, o bem e o mal, deus e o diabo. Porém, Riobaldo não consegue organizar suas ideias e expressa-las de modo satisfatório, o que gera um relato bastante caótico. Até que em certo ponto aparece Quelemén de Góis, que o ajuda em parte, e Riobaldo dá início à narrativa propriamente dita.

Riobaldo começa a rememorar seu passado e conta sobre sua mãe e como conhecera o menino Reinaldo, que se declarava ser “diferente”. Riobaldo admira a coragem do amigo. Quando sua mãe vem a falecer, ele é levado para viver com seu padrinho na fazenda São Gregório, onde conhece Joca Ramiro, grande chefe dos jagunços. Selorico Mendes, o padrinho, coloca-o para estudar e após um tempo Riobaldo começa a lecionar para Zé Bebelo, um fazendeiro da região. Pouco tempo depois, Zé Bebelo, que queria por fim na atuação dos jagunços pela região, convida Riobaldo para fazer parte de seu bando, o que esse aceita. Assim começa a história da primeira guerra narrada em "Grande Sertão: Veredas".

O bando dos jagunços liderado por Hermógenes entra em guerra zontra Zé Bebelo e os soldados do governo, mas logo Hermógenes foge da batalha. Riobaldo resolve desertar do bando de Zé Bebelo e encontra Reinaldo, que faz parte do bando de Joca Ramiro. Ele decide então juntar-se ao grupo também. 

A amizade entre Riobaldo e Reinaldo se fortalece com o passar do tempo e Reinaldo o confidencia em segredo seu nome verdadeiro: Diadorim. Em certo momento dá-se a batalha entre o bando de Zé Bebelo e de Joca Ramiro, onde Zé Bebelo é capturado. Então, ele é julgado pelo tribunal composto dos líderes dos jagunços, dos quais Joca Ramiro é o chefe supremo. Hermógenes e Ricardão são favoráveis à pena capital. No fim do julgamento, porém, Joca Ramiro sentencia a soltura de Zé Bebelo, sob a condição de que ele vá para Goiás e não volte até segunda ordem. Após o julgamento, Riobaldo e Reinaldo juntam-se ao bando de Titão Passos, que também lutou ao lado de Hermógenes. 

Após longo período de paz e bonança no sertão, um jagunço chamado Gavião-Cujo vai até o grupo de Titão informar que Joca Ramiro foi traído e morto por Hermógenes e Ricardão, que ficam conhecidos como “os judas”. Nesse ponto da narrativa, Riobaldo tem um caso amoroso com a prostituta Nhorinhá e, posteriormente, com Otacília, por quem se apaixona. Diadorim dica com raiva e durante uma discussão com Riobaldo ameaça-o com um punhal. 

Os jagunços se reúnem para combater “os judas” e assim começa a segunda guerra, organizada sob novas lideranças: de um lado Hermógenes e Ricardão, assassinos de Joca Ramiro e traidores do bando; de outro, os jagunços liderados por Zé Bebelo, que retorna para vingar a morte de seu salvador. Em certo momento da narrativa os dois bandos se unem para tentar fugir do cerco armado pelos soldados do governo, mas o bando de Zé Bebelo foge na surdina do local e deixam Hermógenes e seu bando lutando sozinhos contra os soldados. Riobaldo entrega a pedra de topázio a Diadorim, o que simboliza a união entre os dois, mas esse recusa dizendo que devem esperar o fim da batalha. 

Quando o grupo de Zé Bebelo chega às Veredas-Mortas, em dado momento Riobaldo faz um pacto com o diabo para que possam vencer o bando de Hermógenes. Sob o nome Urutu-Branco, ele assume a chefia do bando e Zé Bebelo deserta do grupo. Riobaldo pede para um jagunço entregar a pedra de topázio à Otacília, o que firma o compromisso de casamento entre os dois. 

O bando liderado por Riobaldo (ou Urutu-Branco) segue em caça por Hermógenes, chegando até sua fazenda já em terras baianas. Lá eles aprisionam a mulher de Hermógenes e, não o encontrando, voltam para Minas Gerais. Em um primeiro momento, acham o bando de Ricardão e Urutu-Branco o mata. Por fim, encontram o grupo de Hermógenes no Paredão e há uma grande e sangrenta batalha. Diadorim enfrenta Hermógenes em confronto direto e ambos morrem. Riobaldo descobre, então, que Diadorim é na realidade a filha de Joca Ramiro, e se chama Maria Deodorina da Fé Bittancourt Marins. 



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